Mineração (XVI e XVII)

A mineração, marcada pela extração de ouro e diamantes nas regiões de Goiás, Mato Grosso e principalmente Minas Gerais, atingiu o apogeu entre os anos de 1750 e 1770.
A distribuição dos lotes de uma jazida era proporcional ao numero de escravos que o minerador possuísse. Ha­via, basicamente, dois tipos de “empresas” mineradoras: a lavra (grande extração) e a faiscação (pequena extração).
A lavra era feita por empresas que dispunham das ferramentas, e utilizando muito os escravos africanos.
A faiscação era em bem menor escala onde o minerador possuía alguns ajudantes para lhe auxiliarem e viviam em constante movimento, aproveitando as minas abandonadas ou empobrecidas, os escravos caso encontrassem uma jazida muito grande, ganhavam o direito a alforria, o problema é que como o lugar de extração eram minas pobres encontra uma grande jazida era muito complicado então poucos escravos conseguiram alforria dessa maneira.
Muitos outros escravos (não tantos assim) conseguiram sua alforria devido ao surrupio de algumas pedras que geralmente eram engolidas ou escondidas nos orifícios naturais.
O objetivo da Co­roa era garantir, por todos os meios, a sua renda. Desde o século XVII, existia uma legislação minerada que estipulava o pagamento de 20%° do ouro descoberto e explorado. O quinto que era um imposto que foi muito reclamado, daí a expressão “quinto dos infernos”.
“Bons tempos aqueles... Hoje o Brasileiro paga 40% (DOIS Quintos dos Infernos!) de todo o seu rendimento em impostos que revertem ao grande capital internacional, aos miseráveis no formato de "Bolsa-Esmola", largos recursos em Propaganda afirmando o oposto da realidade e boa parte em corrupção governamental: o que explica o sucateamento da Infra-estrutura nacional, da saúde, da educação, do saneamento, da segurança... ”Fora outros impostos cobrados pela coroa.
A mineração de ouro sobre o meio ambiente brasileiro causou muito, desastres ambientais devido à utilização de mercúrio, mas também devido a uma má preparação da região para as minas construídas, onde alem das pessoas morrerem devido a má condição da água do rio devido a grande quantidade de mercúrio, as pessoas morriam também devido a deslizamentos, ocasionados da ma infra-estrutura da mina.
O principal centro de extração do diamante foi o Arraial do Tijuco, hoje Diamantina em Minas Gerais. A partir de 1734, visando um maior controle sobre a região diamantina, foi estabelecido um sistema de exclusividade na exploração de diamantes para um único contratador. O primeiro deles em 1740 foi o milionário João Fernandes de Oliveira, que se apaixonou pela escrava Chica da Silva, tornando-a uma nobre senhora do Arraial do Tijuco.
Uma das causas da mudança da capital do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro foi à maior proximidade do rio com a nova fonte de renda da coroa portuguesa, a mineração. O que facilitava e muito a fiscalização da coroa sobre as minas. A suposta riqueza gerada pela mineração não permaneceu no Brasil e nem foi para Portugal. A dependência de Portugal em relação ao capitalismo da Inglaterra era antiga, e nesse sentido, grande parte das dívidas portuguesas acabou sendo pago com ouro brasileiro, o que levou a um financiamento português para o pioneirismo inglês da indústria.



Materia feita por: Karen Fracalossi
EI-21

As Fraudes no Brasil colonia
As Fraudes envolviam desde funcionários, religiosos e contratadores até pequenos garimpeiros, faiscadores e escravos, sempre visando burlar o pagamento de impostos. São bastante conhecidas as historias dos “santos do pau oco”. Imagens de santos rústicas, esculpidas em madeira oca, que eram utilizadas para esconder ouro e pedras preciosas, na tentativa de se driblar a cobrança do “quinto”, essas imagens eram transportadas pelos caminhos do sertão recheadas de ouro em pó, ou então as negras quituteiras que intermediavam pequenos roubos de pedras e pepitas escondendo-as em seus tabuleiros.Isto sem falar das mais diversas táticas desenvolvidas pelos escravos para ocultar alguns de seus achados de olhos atentos dos feitores.Habitualmente escondiam pedras e pepitas entre os dedos dos pés,nas narinas,nas unhas,nos cabelos,chagavam a engolir algumas pedras,ou enfiá-las no anus,que poderiam representar sua tão sonhada alforria.
Matéria feita por:Francielle Santana De Oliveira
EI-21
Nas materias acima algumas frases foram retiradas dos sites

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