Relatório

Relatório Do Trabalho De História-Economia No Brasil Colônia

Data do Relatório:19/03/2010 Turma:EI_21

Preparado por:Francielle Santana De Oliveira

Trabalho orientado por:Homero Andrade
Endereço de Email:Francy-santana@hotmail.com

Relatos
No dia 08.03.2010 o grupo se reuniu pela primeira vez na biblioteca do Instituto IFBA-BA. Discutimos qual seria o tema no qual todos os componentes iriam destacar. No dia 16.03.2010 o grupo se reuniu novamente no mesmo local, desta vez, porém todos com suas matérias. Lemos todas as matérias e opinamos o que seria melhor estar colocando em cada uma. No dia
17. 03.2010 filmamos.No dia 22.03.2010 nos reunimos para ver como o vídeo teria ficado.

Membros Da Equipe

Nome:
Amanda de Jesus, Bianca, Francielle Santana de Oliveira,Karen Fracalossi,
Vanessa Carvalho.
Itens de Trabalho
Blog-Economia-Brasilcolonia.blogspot.com, como parte escrita. Vídeo, como apresentação.
Data de Conclusão:21.03.2010

Observações do Trabalho
As matérias Economia Algodoeira e o Tabaco, eram responsabilidade da componente Bianca, porém por não enviar a matéria no dia designado e para o e-mail passado passou a ser responsabilidade da componente Francielle. S. Oliveira.


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Drogas Do Sertão (XVII)

As especiarias denominadas drogas do sertão eram: urucum, cravo, canela, pimenta, castanha, noz de pixurim, salsa, gergelim, guaraná, anil e o cacau. Esses produtos eram cobiçados pelos europeus, uma vez que não existiam em seus territórios.
Essas especiarias eram extraídas pelos índios em missões religiosas lideradas pelos jesuítas que obrigavam os índios a entrar na mata e extraí – las. Para transferir essas drogas á Portugal, os jesuítas utilizavam a foz do Rio Amazonas, onde era mais fácil contrabandeá – las, por serem conhecidas e caras. Para combater esse contrabando Castelo Branco constrói o forte do Presépio, em 1616.
A partir desse momento, Portugal afasta a Igreja do Estado e assume o controle do comércio dessas especiarias, fazendo o Amazonas prisioneiro, já que não era mais permitido que esses produtos fossem comercializados a outros.
Os índios começam a resistir à força do trabalho imposto pelos portugueses e como solução os portugueses resolvem catequisá – los a fim de se tornarem criaturas dóceis e pudessem aceitar a troca de serviço, onde os padres iriam ensiná – los o cultivo e os índios por sua vez iriam ensiná – los a maneira correta de colher esses produtos.
Ao passo que iam se tornando conhecidas, essas Drogas do Sertão eram mais cobiçadas pelos colonos estrangeiros, estes, portanto começavam a invadir o território em questão, com o objetivo de extraí – las usando os índios como mão – de obra escrava, isso contribuiu para Portugal proibir a entrada de pessoas no território sem estarem acompanhadas por missionários
.

Materia feita por:Vanessa Carvalho
EI-21

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Pecuária- (1534)

A Pecuária foi uma forma de melhor extensão da cana de açúcar, pois a produção cresceu em suas propriedades, aumentando, portanto o número de escravos e de pastos para os animais.Os primeiros gados que chegaram ao Brasil, veio das Ilhas Do Cabo Verde, em 1534,para as capitanias de são Vicente. Depois em 1550 Tomé de Souza enviou uma caravela a Cabo Verde. Desta vez para Salvador, porém o gado difundiu-se em direção pra Pernambuco, para o nordeste, principalmente para Maranhão e Piauí.
Assim como a cana de açúcar, a pecuária foi concentrada mais na região nordestina, tanto que as origens da pecuária do sertão estão no chamado “Gado De Quintal”.Aos poucos isso cresceu,o que trouxe um serio problema para os proprietários dos engenhos ,pois o gado destruía o canavial e ocupava um espaço que segundo a concepção mercantilista era da cana de açúcar.
No século XVII, foi proibida a criação de gado a uma faixa de 80 quilômetros da parte litorânea, levando-os para o interior.
Essa atividade cultural teve uma importância muito grande para o conjunto da economia interna colonial, pois no século XVIII a carne consumida na área da mineração vinha também dos rebanhos nordestinos. Na mão de obra para a criação dos gados predominava o trabalho de negros “libertos”, mestiços “livres”, e também escravos africanos.
Com a descoberta das salinas no Ceará e em Alagoas e a existência de barreiras salgados no vale do São Francisco, fez expandir a criação para o norte da região. Um centro uma importante criação de gado no inicio do século XVIII foi à ilha de Marajó. A expansão continua nos cerrais em terras que os sesmeiros não podiam explorar o que deu origem aos “sobrados”.A criação de gado bovino para a carne salgada e em porções (Charque) e de eqüinos e muares para o transporte,favoreceu a ocupação e o abastecimento da região das minas.Os lugares meridionais transformaram-se nos maiores fornecedores de gados muares e eqüinos,para a industria de mineração.eram comercializados na feiras realizadas em Sorocaba e em outras regiões dos atuais estados de São Paulo e Rio de Janeiro.



Materia feita por:Amanda de Jesus Costa
EI-21

Economia Algodeira
O algodão foi primeiramente cultivado com o objetivo de suprir a necessidade existente de tecidos utilizados no embalo dos produtos e para a fabricação de tecidos que pudessem ser utilizados como vestimenta dos escravos. Em sua grande maioria, os integrantes da elite colonial não usufruíam do tecido produzido internamente, preferindo importar os tecidos da Europa. Só no século XVIII, a cultura algodoeira ganhou maior expressão com a crescente demanda industrial europeia. A exportação do algodão em grandes quantidades teve relação direta com o surgimento das primeiras instalações industriais europeias. Nas suas etapas iniciais, a consolidação da economia industrial teve forte expressão no ramo têxtil, onde apareceriam as primeiras inovações tecnológicas que permitiram o desenrolar da chamada Revolução Industrial.



O Tabaco
As primeiras lavouras de tabaco formadas pelos colonos surgiram da necessidade de garantir o consumo próprio. Como as "escaramuças" entre flechas e canhões nunca tinham data certa para começar - nem para acabar - era preciso plantar o próprio fumo ou esquecer o cigarro, pois os índios, até então os únicos produtores, nem sempre estavam dispostos a colaborar.A partir de meados do século XVII, o tabaco passou a ser produzidos em larga escala e a integrar a pauta de exportações da colônia, sendo foi produzido principalmente na Bahia, seguida por Alagoas e Rio de Janeiro e, ao longo do século XVII, o produto foi largamente utilizado como moeda de troca para aquisição de escravos nos mercados da costa africana. A princípio, as lavouras de fumo ocupavam áreas reduzidas, concentradas entre Salvador e Recife, sobretudo nos arredores de Cachoeira, no Recôncavo Baiano.As lavouras de fumo cresceram, para atender às necessidades de um sistema de produção que dependia mais e mais do braço escravo, privilegiando a sede de lucros da metrópole.
As materias"Economia Algodoeira" e "O Tabaco" foram feitas por:Francielle Santana De Oliveira
EI-21

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Mineração (XVI e XVII)

A mineração, marcada pela extração de ouro e diamantes nas regiões de Goiás, Mato Grosso e principalmente Minas Gerais, atingiu o apogeu entre os anos de 1750 e 1770.
A distribuição dos lotes de uma jazida era proporcional ao numero de escravos que o minerador possuísse. Ha­via, basicamente, dois tipos de “empresas” mineradoras: a lavra (grande extração) e a faiscação (pequena extração).
A lavra era feita por empresas que dispunham das ferramentas, e utilizando muito os escravos africanos.
A faiscação era em bem menor escala onde o minerador possuía alguns ajudantes para lhe auxiliarem e viviam em constante movimento, aproveitando as minas abandonadas ou empobrecidas, os escravos caso encontrassem uma jazida muito grande, ganhavam o direito a alforria, o problema é que como o lugar de extração eram minas pobres encontra uma grande jazida era muito complicado então poucos escravos conseguiram alforria dessa maneira.
Muitos outros escravos (não tantos assim) conseguiram sua alforria devido ao surrupio de algumas pedras que geralmente eram engolidas ou escondidas nos orifícios naturais.
O objetivo da Co­roa era garantir, por todos os meios, a sua renda. Desde o século XVII, existia uma legislação minerada que estipulava o pagamento de 20%° do ouro descoberto e explorado. O quinto que era um imposto que foi muito reclamado, daí a expressão “quinto dos infernos”.
“Bons tempos aqueles... Hoje o Brasileiro paga 40% (DOIS Quintos dos Infernos!) de todo o seu rendimento em impostos que revertem ao grande capital internacional, aos miseráveis no formato de "Bolsa-Esmola", largos recursos em Propaganda afirmando o oposto da realidade e boa parte em corrupção governamental: o que explica o sucateamento da Infra-estrutura nacional, da saúde, da educação, do saneamento, da segurança... ”Fora outros impostos cobrados pela coroa.
A mineração de ouro sobre o meio ambiente brasileiro causou muito, desastres ambientais devido à utilização de mercúrio, mas também devido a uma má preparação da região para as minas construídas, onde alem das pessoas morrerem devido a má condição da água do rio devido a grande quantidade de mercúrio, as pessoas morriam também devido a deslizamentos, ocasionados da ma infra-estrutura da mina.
O principal centro de extração do diamante foi o Arraial do Tijuco, hoje Diamantina em Minas Gerais. A partir de 1734, visando um maior controle sobre a região diamantina, foi estabelecido um sistema de exclusividade na exploração de diamantes para um único contratador. O primeiro deles em 1740 foi o milionário João Fernandes de Oliveira, que se apaixonou pela escrava Chica da Silva, tornando-a uma nobre senhora do Arraial do Tijuco.
Uma das causas da mudança da capital do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro foi à maior proximidade do rio com a nova fonte de renda da coroa portuguesa, a mineração. O que facilitava e muito a fiscalização da coroa sobre as minas. A suposta riqueza gerada pela mineração não permaneceu no Brasil e nem foi para Portugal. A dependência de Portugal em relação ao capitalismo da Inglaterra era antiga, e nesse sentido, grande parte das dívidas portuguesas acabou sendo pago com ouro brasileiro, o que levou a um financiamento português para o pioneirismo inglês da indústria.



Materia feita por: Karen Fracalossi
EI-21

As Fraudes no Brasil colonia
As Fraudes envolviam desde funcionários, religiosos e contratadores até pequenos garimpeiros, faiscadores e escravos, sempre visando burlar o pagamento de impostos. São bastante conhecidas as historias dos “santos do pau oco”. Imagens de santos rústicas, esculpidas em madeira oca, que eram utilizadas para esconder ouro e pedras preciosas, na tentativa de se driblar a cobrança do “quinto”, essas imagens eram transportadas pelos caminhos do sertão recheadas de ouro em pó, ou então as negras quituteiras que intermediavam pequenos roubos de pedras e pepitas escondendo-as em seus tabuleiros.Isto sem falar das mais diversas táticas desenvolvidas pelos escravos para ocultar alguns de seus achados de olhos atentos dos feitores.Habitualmente escondiam pedras e pepitas entre os dedos dos pés,nas narinas,nas unhas,nos cabelos,chagavam a engolir algumas pedras,ou enfiá-las no anus,que poderiam representar sua tão sonhada alforria.
Matéria feita por:Francielle Santana De Oliveira
EI-21
Nas materias acima algumas frases foram retiradas dos sites

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A Cana De Açucar ( XVI e XVII)

O grande avanço da economia brasileira foi à cana de açúcar. Era um produto raro, caro, cujo consumo crescia na Europa e os preços eram altíssimos, imaginemos que um rei levava açúcar de presente pra outro rei em uma visita, era usado como dote em casamento. O Brasil tinha condições ideais para o cultivo do açúcar, tínhamos o solo de aluvião no nordeste, o massapé (solo encontrado principalmente no litoral nordestino) um solo argiloso (muito rico), além das condições climáticas, clima quente e úmido do nordeste favorecia a economia açucareira, além disso. É bom lembrar que o financiamento holandês favoreceu o crescimento da atividade açucareira no Brasil e mão de obra que nos tínhamos em abundância, subestimam-se que eram quase cinco milhões de índios nas costas brasileiras, contrariando a historia tradicional os índios foram usados em larga escala, mais foram sendo gradualmente substituídos pela mão de obra negra, africana escravizada. O negro escravizado era mais interessante para o mercado internacional, alimentava o grande comercio triangular entre a America, África e Europa, além de que a igreja tinha mais interesse de catequizar os índios, e por isso ajudou a escravização africana.
A economia açucareira era baseada em quatro princípios fundamentais que chamamos de Sistema De Plantation: monocultura, latifúndio, trabalho escravo e exportação.
















O engenho - Eram unidades de produção completas e, em geral, auto-suficientes. Além da casa grande, moradia da família proprietária, e da senzala, dos escravos, alguns têm capela e escola, onde os filhos do senhor aprendem as primeiras letras


O engenho propriamente dito, onde se frabricava o açúcar, era composto pela moenda, a casa das caldeiras e a casa de purgar.
Na moenda, a cana era esmagada, extraindo-se o caldo; na casa das caldeiras, esse caldo era engrossado ao fogo em grandes tachos; finalmente, na casa de purgar, o melaço de cana era colocado em fôrmas de barro para secar e alcançar o "ponto de açúcar".
Após algum tempo, esses blocos eram desenformados dando origem aos "pães de açúcar", blocos duros e escuros, formados pelo que hoje chamaríamos de rapadura.




(A moenda era o primeiro local onde a cana-de-açúcar se transformaria em açúcar.)


Sociedade

Matéria feita por:Francielle Santana De Oliveira

EI-21

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O Pau-Brasil (século XVI)

Era um produto nativo extraído da Mata atlântica do litoral brasileiro. A madeira era interessante para a fabricação de moveis e instrumentos musicais. A tinta extraída da madeira era ideal para ser utilizada nas manufaturas inglesas. Cabia ao indígena transportar a madeira para as embarcações portuguesas. Com o passar dos anos a extração foi posta em segundo plano, apesar do declínio, a extração perpassou boa parte do período colonial. Da liberdade no comercio do pau-brasil, os indígenas passariam à escravização.








Extração do Pau -Brasil


Escambo


Cada navio que aportava no Brasil deixava uma leva de europeus. Sobreviviam os que casavam com índias, aceitos pelos nativos segundo a praxe de oferecer ao visitante uma mulher da tribo. Numa época de guerras, a absorção dos estrangeiros era vantajosa. Unidos a índias, e aos parentes delas, estes logo se tornaram peças-chave em um sistema de escambo que abrangia não só o pau-brasil, mas também o abastecimento das naus. Os europeus pagavam com facas, objetos de metal, espelhos. Para os índios, que não fabricavam metais, tais instrumentos eram um enorme avanço tecnológico, ao passo que os espelhos eram espantosos por si. Uns acreditavam levar tesouros – e, para os outros, as árvores não valiam tanto assim.




Curiosidades
Sua floração ocorre do final do mês de setembro até meados de outubro. Entre os meses de novembro e janeiro ocorre a maturação dos frutos.





O cerne moído do pau-brasil era usada para tingir linhos, sedas e algodões, concedendo-lhes um "suntuoso tom carmesim ou púrpuro": a cor dos reis e dos nobresA variedade encontrada no Brasil, porém, era muito superior e substituiu por completo a equivalente oriental.





O pau-brasil leva em média 150 anos para atingir um bom tamanho e seu interior vermelho só começa a ser formado depois de onze anos. Quanto mais antiga a árvore do pau-brasil, maior o diâmetro de seu tronco.





























Matéria feita por: Francielle Santana De Oliveira
Turma EI-21





























































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A Economia No Brasil Colonia

A economia colonial brasileira é integrada ao processo mundial de expansão do capitalismo mercantil. Baseada no monopólio colonial - Portugal tem a exclusividade do comércio com a colônia - é altamente especializada e dirigida para o mercado externo. Internamente tem caráter predatório sobre os recursos naturais. As técnicas agrícolas utilizadas são rudimentares e provocam rápido esgotamento da terra. A produção está centrada na grande propriedade monocultora, o latifúndio, e na utilização de numerosa mão-de-obra escrava - primeiro dos indígenas e depois dos negros.

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